pantera negra - olho de diamante
quarta-feira
XXXIII
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As sombras são filhas do meu espelho constelar, navego nos seus rostos como quem navega em águas calmas. Nunca me calarei, porque a voz teima constantemente na mutação de si mesma. Sobram-me dias e noites onde o meu olhar somente descobre as vozes de que são feitas. Retratos perdidos de uma memória que teimam em vir à consciência e com seus longos braços agarram estes ombros e gritam: “heis, que somos tuas irmãs.”
A palidez é-lhes a substância primária de que foram feitas. Não me assusto, antes acordo a cada grito e faço uma matemática estranha. Assusto-me é a mim mesma!!!
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)Pantera Negra(
1 Comments:
É um conselho a todos, nunca, mas nunca! Dê as costas... Essas são do tipo que não se pode confiar.
Gostei desse seu blog.
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